Archive for março, 2013


Nesta terça, 12 de março de 2013, o CALPSI estárá fazendo seu planejamento anual, a partir das 18:30 horas, aberto a todas e todos estudantes de graduação e pós graduação da Psicologia da UFES. Será na sede da entidade, e teremos como base do planejamento o seguinte arquivo: https://docs.google.com/document/d/1u2WM5Aa84YWEYXR140OLRAWpuse3WMm8kT27wCksgf0/edit

Vocês podem desde já compartilhar editando o arquivo acima, colocando idéias, críticas, sugestões, comentários, dúvidas, etc., para que este planejamento abarque o máximo possível de contribuições, de pessoas, de opiniões. Com um planejamento construído coletivamente, teremos em 2013 um CALPSI-UFES mais forte para as lutas!

Participem e convidem mais gente!

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ES, 10 de março de 2013

No dia 02 de março de 2013, nós, estudantes de psicologia da Grande Vitória e do Sul do ES, nos reunimos para discutir os próximos passos da luta contra a Clínica Santa Isabel, assim como para avaliar os passos dados até aqui. Contamos também com a participação de profissionais da psicologia e de militantes dos Direitos Humanos do Sul do ES.

Nesta reunião, avaliamos a importância de construirmos um novo ato, a exemplo daquele ocorrido em 25 de agosto de 2012, mas desta vez maior, mais bem planejado e aglutinando mais setores. Por isso nós, estudantes de psicologia do ES, convidamos o CRP 16, o Núcleo da Luta Antimanicomial, o DCE da UFES e demais entidades para uma reunião, com data a marcar, onde estruturaremos um ato antimanicomial, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, que aproveite a conjuntura favorável para a nossa luta, e enterre de uma vez todos os horrores que por tantos anos sonhamos em ver acabar. Essa vitória está ao alcance de nossas mãos, mas como diria o poeta Criolo “Não baixe a guarda, a luta não acabou”.

Convidamos também os demais conselhos profissionais, assim como sindicatos, entidades estudantis, populares, fóruns, entidades de direitos humanos, e quaisquer movimentos sociais que queiram construir este ato. Pretendemos marcar a data da reunião de acordo com a disponibilidade dos setores que responderem a esta carta.

Favor responder no e-mail calpsi.ufes@gmail.com

Aguardamos respostas ansiosas e alegres, de quem sabe que a unidade nos trará vitórias nesta luta!

Coordenação Nacional de Estudantes de Psicologia – ES
Plenária Antimanicomial de Estudantes de Psicologia do ES
Estudantes da UFES – CALPSI-UFES
Estudantes da FAVI
Estudantes da São Camilo
CDDH Sul “Pedro Reis”

Logotipo do CALPSI

Nenhuma forma de criminalização nos convém, não aceitamos nenhuma forma de repressão, e não importa a distância, estaremos junto a qualquer estudante e a qualquer militante que luta por direitos, por permanência, por moradia, por educação emancipadora. Ainda mais quando essa luta é reprimida, criminalizada. Por isso, nós do Centro Acadêmico Livre de Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo – CALPSI-UFES – queremos, através desta nota, apresentar a nossa solidariedade ao movimento estudantil da Universidade Federal do Mato Grosso, UFMT, Campus Cuiabá, que em luta por moradia estudantil, contra o corte de vagas operado pela administração da universidade, fechou uma avenida próxima ao campus. Segundo nota do DCE da UFMT, a moradia, que já atende a um número pequeno de estudantes da universidade (apenas 1%), está sofrendo corte de 40% de suas vagas, o que caminha na direção oposta do que a universidade brasileira hoje precisa, ou seja, de condições para a permanência digna de estudantes que, sem assistência estudantil e políticas de permanência, costumam ter que abandonar seus cursos.

Mas nossa solidariedade não é apenas por causa da política elitista da reitoria da UFMT. O que mais nos move e nos comove é a repressão sofrida pelo movimento, neste ato do dia 06 de março de 2013, quando a desobstrução da avenida contou com ação da polícia militar, que deslocou a Força Tática, a ROTAM e até mesmo helicópteros, para confrontar uma manifestação pacífica, que tinha pouco mais de cinquenta estudantes. Não bastasse o uso de bombas de gás e sprays de pimenta, os manifestantes levaram tiros de balas de borracha, em várias partes do corpo, incluindo rosto e virilha, por exemplo, tendo mais de dez feridos, seis presos, e também espancamentos. Só quem já viveu a experiência de uma repressão violenta a protesto, sabe o quão descontrolado o estado burguês pode ser, para defender os interesses financeiros e de manutenção da ordem opressora vigente. Neste caso, toda a excessiva violência se justifica pelo fato de a manifestação ser próxima a uma obra da Copa, e não é apenas em Cuiabá que o nível de tolerância a protestos que possam ameaçar tais megaeventos tem sido zero.

A indignação não nos deixa parar a luta. Pelo contrário, nos dá mais energia para avançar, e nos faz desejar o mesmo às lutadoras e lutadores da UFMT: que não abaixem a cabeça, que não se calem, que essa repressão não vença, e que o movimento só aumente. “Quem não pode com a formiga, não assanha o formigueiro!”

Centro Acadêmico Livre de Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo – CALPSI-UFES